O encerramento da tarde foi marcado por um momento profundo e comovente, ao som do canto “Pai Nosso, dos Mártires”, entoado com alma por Antônio Cardozo, que nos acompanhou durante toda a jornada com músicas voltadas à vida consagrada. Entre partilhas, reflexões e orações, a presença da música elevou os sentimentos de todos os presentes. Irmã Simona, ouvindo de perto o clamor dos religiosos do Brasil, foi profundamente tocada pela força e pela fé que ecoavam em meio ao povo, enquanto vozes se uniam em um mesmo espírito de oração e compromisso.
Em um momento de grande emoção, foi possível sentir a dor e a esperança que permeiam a vida consagrada, marcada por mais de 70 anos de entrega, luta e martírio. Religiosos que deram suas vidas pela justiça, pela terra, pelos pobres — por serem sinal visível do Reino de Deus entre nós. A memória desses mártires esteve presente no coração de todos, renovando o chamado à missão e ao testemunho. Irmã Simona, ao final, expressou sua emoção por ter passado três horas escutando com atenção as vozes do Brasil, em profundo silencio e reflexão. Em sua fala, reforçou: “O dicastério está perto de vocês, na base, na missão, nas margens, nas tristezas e alegrias. Portanto, coragem! Vocês são a proximidade de Deus nas vossas missões.”
Em seguida, Irmã Valmí Bohn também dirigiu palavras de gratidão, reconhecendo que cada passo da caminhada é feito entre desafios e esperanças. Mesmo nas dificuldades, há algo que resiste dentro de nós e nos impulsiona a seguir adiante. Sua fala foi um chamado à perseverança, à fidelidade e à confiança na ação de Deus, mesmo nos momentos de cansaço. Para concluir, Irmã Valmí elevou uma oração a Deus, selando a tarde com renovação do compromisso com a vida consagrada.